A
poesia é a expressão do conteúdo mais profundo da alma humana. Isso é um fato,
vez que só podemos oferecer ao outro aquilo que temos. No caso desse gênero
literário tão intenso em sentimentos que é a poesia, fica evidente o anseio do
poeta em entregar com intensidade sua mais autêntica expressão de arte.
O mais
belo de uma obra de arte é que ela poder ser vista de diversas formas, seja em
uma pintura abstrata em um museu, em um belo vaso pintado à mão, ou em um livro
de poesias de cunho cristão. Arte é expressão. Com isso, o livro de Luiz
Guilherme Libório Alves da Silva, intitulado de ‘Esta Lã de Sal’, externaliza
com muito talento suas crenças e sentimentos.
Interessante
frisar o estilo de escrita do autor, já que este inicialmente cita
primeiramente um versículo bíblico que é utilizado para a analogia das estrofes
que seguem logo abaixo. Seu domínio gramatical é impecável, despertando
admiração dos amantes da língua portuguesa.
Um
ponto que não poderia ser deixado de lado, tendo em vista sua beleza ímpar, é a
capa do livro. Permeada de um sentimento dramático de perda, vê-se uma ovelha que
parece lamentar a morte de seu jovem filhote, com corvos rodeando essa fatídica
cena. Esta capa é, sem dúvida, digna de emolduração nos mais distintos
ambientes.
Por
fim, acredito que muitos concordem que a beleza se encontra na simplicidade. Em
poucas palavras, os versos de ‘Veremos, Verão’, acabam por evidenciar tal
constatação e levar o leitor a profundas introspecções. Cito:
“Chove
e é verão.
Vejo o
romper dos raios pela janela
Luzindo
seus ramos de trigo na noite.
Minha
pequena
Missão
é esta:
Ser
poeta”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho de divulgação.
ResponderExcluir