terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Minhas impressões do livro: O Meu Engenho de Estrelas


Uma missão diferenciada é escrever sobre um livro de poesias. Não há como comparar uma resenha de um romance com uma obra de associações perfeitas de palavras harmoniosas como esta, pois enquanto um carrega um enredo em uma determinada linha cronológica, ou outro segue a linha da sensibilidade humana, dos sentimentos mais íntimos de cada leitor.

Pode-se dizer que existe um sentimento para cada verso, que pode variar a cada momento de vida que se está passando. Ou seja, o que entendo e sinto hoje ao ler poesias, pode, e muito provavelmente será, diferente na posteridade.

O Meu Engenho de Estrelas’ é um concatenado de versos profundos, que nos levam a uma reflexão sobre diversos aspectos da existência humana. Essa característica só evidencia a competência e brilhantismo do autor Carlos Almir Ferreira, que não “amontoa” palavras, mas dá verdadeiro significado a elas. Tomo a liberdade de citar:

FOGO
Quebro o fósforo
apago o pavio
se nada me resta
incendeio o vazio

Depreendendo-me ao verso acima, senti que cada ser humano deve emitir/ser luz, independentemente da situação que esteja passando. Li pela manhã e confesso que me senti revigorado, pois é um texto que vai de encontro ao nosso íntimo.

A diagramação do livro é linda, permitindo que se “deguste” seu conteúdo aos poucos, se permitindo viver uma verdadeira experiência de introspecção. O que apenas ratifica minha admiração pela editora Penalux, dando o devido valor aos autores e obras nacionais.

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