Antes de começar a discorrer sobre as impressões que tive deste livro clássico, quero agradecer imensamente a Editora Penalux, que me presenteou com essa obra. Acredito muito no fomento da literatura através de gestos como este.
Um elogio deve ser feito à referida editora, devido ao cuidado em toda concepção gráfica deste exemplar, pois todo amante de livros repara em cada detalhe. Começando pela capa, uma obra de arte chamada Trilhas pela Floresta, do Pintor dinamarquês Peder Mork Monsted (1859-1941), que em breve pesquisa, pude perceber o quanto o ser humano pode ser dotado de dons magníficos, como o de expressar sentimentos e belezas através da arte. já no interior do livro, a fonte das letras e o espaçamento entre elas permite uma leitura fluida, sem mencionar a numeração das páginas, que fica no meio da lateral de cada folha, um charme a parte.
A História de Ethan Frome é contada da perspectiva do narrador, o que particularmente me atrai muito, pelo fato de nos mergulhar no sentimento de quem conta. O livro se inicia com a História de um homem com grandes potenciais, que teve seus sonhos frustrados devido a um concatenado de acontecimentos inesperados em sua vida. Vivendo em uma fazenda em Massachusetts, impedido de prosseguir seus sonhos na área da ciência e tecnologia, Frome é encontrado pelo narrador em um completo estado de aceitação de sua situação, assim como sua família que aos poucos vai sucumbindo. Mas ocorre uma reviravolta com a chegada de Mattie, prima de sua esposa doente, com a qual Ethan se apaixona perdidamente, vivendo um triângulo amoroso cheio de tensões, contradições e tragédias.
Não podemos ser anacrônicos, ou seja, olhar o passado com os olhos do presente. Então, a história que se passa em 1911, deve ter sua repercussão multiplicada da que teria nos dias de hoje, pelo conservadorismo e costumes da época.
Edith Wharton, autora desse romance, consegue com maestria nos ambientar em um lugar escasso, rural e familiar. Não é a toa que, em 1921, pelo romance The Age of Innocence, foi a primeira mulher ganhadora do Prêmio Pulitzer. Foi uma escritora que viveu entre 1862 a 1937, que consegue nos prender em suas palavras, nos mergulhando em suas histórias, ainda nos dias de hoje.
Raphael J. Prestes
Um elogio deve ser feito à referida editora, devido ao cuidado em toda concepção gráfica deste exemplar, pois todo amante de livros repara em cada detalhe. Começando pela capa, uma obra de arte chamada Trilhas pela Floresta, do Pintor dinamarquês Peder Mork Monsted (1859-1941), que em breve pesquisa, pude perceber o quanto o ser humano pode ser dotado de dons magníficos, como o de expressar sentimentos e belezas através da arte. já no interior do livro, a fonte das letras e o espaçamento entre elas permite uma leitura fluida, sem mencionar a numeração das páginas, que fica no meio da lateral de cada folha, um charme a parte.
A História de Ethan Frome é contada da perspectiva do narrador, o que particularmente me atrai muito, pelo fato de nos mergulhar no sentimento de quem conta. O livro se inicia com a História de um homem com grandes potenciais, que teve seus sonhos frustrados devido a um concatenado de acontecimentos inesperados em sua vida. Vivendo em uma fazenda em Massachusetts, impedido de prosseguir seus sonhos na área da ciência e tecnologia, Frome é encontrado pelo narrador em um completo estado de aceitação de sua situação, assim como sua família que aos poucos vai sucumbindo. Mas ocorre uma reviravolta com a chegada de Mattie, prima de sua esposa doente, com a qual Ethan se apaixona perdidamente, vivendo um triângulo amoroso cheio de tensões, contradições e tragédias.
Não podemos ser anacrônicos, ou seja, olhar o passado com os olhos do presente. Então, a história que se passa em 1911, deve ter sua repercussão multiplicada da que teria nos dias de hoje, pelo conservadorismo e costumes da época.
Edith Wharton, autora desse romance, consegue com maestria nos ambientar em um lugar escasso, rural e familiar. Não é a toa que, em 1921, pelo romance The Age of Innocence, foi a primeira mulher ganhadora do Prêmio Pulitzer. Foi uma escritora que viveu entre 1862 a 1937, que consegue nos prender em suas palavras, nos mergulhando em suas histórias, ainda nos dias de hoje.
Raphael J. Prestes
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