quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Não é só uma fila!!

               Segundo o jurista italiano Paolo Grossi, em seu livro “Primeira lição sobre o Direito”, o simples fato de se ordenar em uma fila caracteriza a essência do Direito, que é de organizar/ordenar a sociedade.
                Podemos observar que no Brasil, especificamente no ano de 2016, a conjuntura política e econômica do país, onde vários casos de corrupção vieram a tona, fez com que o mesmo se encontrasse em um completo caos. Hoje o direito é uado pelo Estado como forma de controlar as massas, manipular as mentes menos críticas.
                Aqueles que detêm o poder monetário podem se valer das várias brechas que o nosso ordenamento jurídico dispõe. Mas algo eu me inquieta é saber de onde vem este hábito maldito chamado corrupção? Em partes podemos sim, afirmar que é proveniente do povo, pois é dele que escolhemos nossos representantes.
                Voltando ao exemplo da fila, lá do primeiro parágrafo, quantas vezes nos deparamos com pessoas desrespeitando a mesma? Seja em um ônibus, banco, escolas, etc. Não seria nesses pequenos detalhes do cotidiano que começaria a corruptibilidade do ser humano?
                Pensando um pouco sobre a moral, que é um conjunto de valores individuais do certo ou errado para cada ser humano, lembrei-me da ética, que nada mais é que o bom senso no aspecto coletivo, pois não vivemos sozinhos neste mundo, pois me parece que muitos esquecem disso. Se não houver respeito para com o próximo, estamos fadados a uma anarquia.
                Então, não é só uma fila, é a essência do Direito, da ética, da moral, um bom senso de que a sociedade não se faz com uma única pessoa. Se queremos algum tipo de mudança no Legislativo, Judiciário e Executivo, devemos agir como queremos que sejam nossos representantes.                

                                                                                                                              
                                                                                                                       Raphael J. Prestes.

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